A Bela e a Fera - Blog do Angelo

“A Bela e a Fera” e o Politicamente Correto

A cerimônia de entrega do Oscar, ano passado, causou grande polêmica por não ter quase nenhum negro indicado aos principais prêmios. Houve gente que fez protestos, boicotes e coisas do gênero. Esse ano parece que a Academia resolveu atender aos que reclamaram e muitos atores, diretores e filmes de temática negra foram indicados. Inclusive o prêmio de melhor filme do ano terminou indo para um deles, o pouco aclamado “Moonlight”.

Filmes e series americanas desde muito tempo já vêm de forma sutil tentando inserir personagens a situações que de alguma forma possam exorcizar e combater os problemas sociais ainda tão presentes naquele país. Não sei se vocês já repararam, mas é bastante comum ver o simpatico-amigo-do-personagem-principal ser interpretado por um ator negro, obeso, nerd, homosexual ou qualquer outra minoria.

Até os poderosos estudios da Disney já entraram nessa mesma onda. Acabei de chegar do lançamento da nova versão da fábula “A Bela e A Fera” e confesso que voltei com uma pulga atrás da orelha. O filme tem uma produção impecável, com cenários e locações belíssimas, muitos e feitos especiais e um elenco classe A, que inclui nomes como Stanley Tucci (JogosVorazes), Ewan MacGregor (Star Wars), Ian McKellen (Senhor dos Anéis), Josh Gad (Frozen), Kevin Kline (Um PeixeChamado Wanda) e Emma Watson (Harry Potter), que por sinal é a mais fraquinha do time.

O detalhe é que LeFou, o personagem de Josh Gad, o simpatico Olaf de “Frozen”, é retratado claramente como gay. Já sabia da polêmica que isso tinha causado mesmo antes da estréia, mas não pensei que fosse assim tão escancarado. As cenas entre LeFou e Gastón tem um componente homoerótico visívelmente intencional. Achei tudo desnecessário e forçado. Podiam ter sido mais sutis. LeFou, inclusive, termina o filme dançando com um outro camponês que também aparenta ser gay, numa outra clara alusão ao homossexualismo.

Não sei se caberia aqui um boicote ou coisa do gênero, mas é bom que as famílias Cristãs fiquem sabendo desse componente no filme. E suspeito que cada vez mais veremos situações semelhantes nas telas de cinema e series de TV. Minha filha de sete anos não entendeu muito bem essas cenas e até riu em alguns momentos, mas tenho que admitir que me senti bastante desconfortável.

Não sei se é possível filtrar completamente coisas desse tipo; o fato mesmo é que nossos filhos vão ter que conviver com situações semelhantes quer gostemos ou não. Cabe à cada família lidar com a situação da melhor maneira que achar e aos poucos começar a conversar com seus filhos e lhes dar a alternativa e a visão Bíblica dessa e de outras situações do nosso cotidiano que contrariam os princípios Cristãos.

Já existem rumores de que em breve alguns super-herois também vão entrar nessa onda e vão passar também a ser retratados como gays. Talvez nem o Capitão America escape…

É bom ficar de olho.

Leon-Neto-miniatura4
Leon Neto é músico, professor do departamento de louvor da Liberty University (USA)
e ministro de louvor da Amelon United Methodist Church (Virginia – USA). 

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