Escola reino unido

Escolas fazem crianças questionarem seu próprio gênero, no Reino Unido

Uma questão que perguntava às crianças do ensino fundamental do Reino Unido se eles se sentem “confortáveis com seu gênero de nascimento” e encorajando-os a identificar seu “gênero real” foi removida de uma pesquisa distribuída por uma organização de saúde local em meio a reclamações dos pais.

O questionário entregue às crianças a partir de 10 anos de idade perguntava: “Você sente que é você mesmo dentro do gênero com o qual você nasceu?” (masculino ou feminino). Os alunos foram convidados a marcar a opção para indicar “o seu gênero atual”, no qual poderiam escolher entre “menina”, “menino” e “outros”.

Os pais foram informados que a pesquisa tinha a intenção de “ajudar os profissionais de saúde e os professores a desenvolverem melhores maneiras de entender e apoiar” as crianças que poderiam estar em conflito com sua “identidade de gênero”, de acordo com o jornal britânico ‘The Telegraph’.

No entanto, as perguntas foram posteriormente descartadas pela fundação ‘Lancashire Care NHS Trust’ depois que os pais e deputados alertaram que a pesquisa não ajudaria em nada e apenas confundiria as crianças.

“Recebi uma carta do NHS Lancashire dizendo-me que todas as crianças a partir de 10 anos seriam obrigadas a preencher um questionário de saúde na escola para ajudá-los a entender melhor as necessidades das crianças na área”, disse a mãe, Claire Beverley. “No início, isso não me soou tão mal, mas quando eu acessei o link que me levava ao questionário eu fiquei realmente chocada com o tipo de perguntas que eles estavam fazendo, tendo em mente que estes ainda são apenas crianças de 10 e 11 anos”

Michael Beverley disse: “Pedir a crianças 10-11 anos de idade que se exponham claramente no papel em um formato que eles mais se associem a ‘provas’ é algo que não pode produzir resultados úteis. O governo deveria gastar dinheiro e energia no incentivo e educação dos pais para que eles falassem sobre gênero com seus filhos”.

Tory MP Tim Loughton, ex-ministro das crianças, disse que as perguntas eram “profundamente preocupantes”.

“Numa altura em que as crianças estão crescendo e têm que lidar com todos os tipos de desafios do mundo moderno, agora estão sendo convidados a enfrentar seu gênero, o que para muitos será inquietante”, disse ele. “Claramente, precisamos ser sensíveis sobre a questão do gênero e da orientação sexual, mas forçar as crianças a questionarem se são o gênero certo tão cedo pode ser profundamente desestabilizador”.

Em julho, revelou-se que o número de crianças que estão sendo encaminhadas para clínicas de identidade de gênero no Reino Unido quadruplicou nos últimos cinco anos, e até mesmo a menor das crianças foi encorajada a questionar seu sexo.
Erotização infantil

No Brasil, vozes conhecidas por militar contra a ideologia de gênero têm alertado que esta é uma estratégia clara para promover a erotização infantil.

“É isto que os pefófilos defendem. Mas na verdade é um abuso / um crime contra a infância. Mais do que isso: a ideologia de gênero já contempla exatamente esta revolução social, porque eles querem as mentes das crianças”, alertou o procurador Guilherme Schelb.

“O que eles querem é exatamente esta ruptura entre o sexo biológico das crianças e o seu comportamento sexual. Isto faz parte de uma lógica marxista socialista cultural”, acrescentou.

Já a psicóloga Marisa Lobo destacou que a ideologia de gênero consiste em uma verdadeira desconstrução do próprio caráter humano original e seu papel na sociedade.

“Eles querem dizer que a heterossexualidade não existe, que ela não é normal e que é uma ‘norma imposta’, ‘compulsória’. Isto é dito pelos livros que advogam em favor da ‘Teoria Queer’ de desconstrução. Esta é uma teoria sobre a qual todos deveríamos saber. Ela desconstrói a fé, desconstrói Deus, desconstrói a sexualidade, a sociedade”, alertou.

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